Planejamento dos episódios do Podcast de Introdução à Medicina Integral:

Os episódios iniciarão com os temas de Antropologia e Sociologia como bases do estudo humanos. Das Histórias, Mitologias, Crenças, Povos e Sociedades no que tange às artes e ciências curativas. Desde as primeiras civilizações, o estudo filogenético de grupos, tribos e famílias até à modernidade, assim como a evolução do consciência e da cultura. Suas estruturas e pensamentos filosóficos, construção dos conceitos da Política, Direito, Economia, Ética, Liberdade e Propriedade. Como a medicina sempre acompanhou e permitiu esses processos, estruturando-se e expandindo. Se “multifacetou” e, segundo muitos, se perdeu da sua base mais humana, mais sacerdotal para se tornar fria e distante do sofrimento do próximo que a busca, e busca seus representantes, os médicos.

Numa segunda fase os episódios abordarão o estudo científico, estatístico e as base em evidências. Os pensamentos epidemiológicos e os mecanismos de vigilância de informações e utilizações dos meios diagnósticos e terapêuticos estabelecidos pelos pares. Desde as biociências básicas até às especializações e suas interseções. Passando por avanços não só nas áreas tecnológicas e da informação, mas em áreas técnicas como informática (computação, programação, processamento de dados etc).

Num terceiro momento passaremos a falar sobre técnica de simulações de situação médicas, com utilização de elementos artísticos mais variados, para representação de vivências dos pacientes e de técnicas não usuais de abordagem destes. Discutindo ainda sobre teorias e práticas alternativas, tanto quanto críticas às pseudociências e defesa do pensamento cético, mas aberto às novidades. Sem esquecer da praxiologia e epistemologia como armas que auxiliam ao pensamento humano e científico-filosófico.

Num quarto período discutiremos a utilização da linguagem, tanto escrita quanto falada. A redação médica, realização de perícias e preenchimento de documentos profissionais e protocolos de trabalho, otimização do tempo, controle de dispersão de pensamento e oratória. Apresentação de trabalhos, palestras e aulas. A literatura médica, suas divergências e como se deve ler uma publicação científica. A importância e os perigos das atualizações. As ultra-especializações e o afastamento do paciente como sujeito. Valorização do pensamento livre e da troca de ideias, sempre de modo criterioso.

Já no quinta etapa abordaremos mais a fundo a Psicologia Médica e a Medicina da Pessoa (psicossomática e intregalista). As relações humanas envolvidas, o estudos dos signos e sinais da semiologia voltada ao sujeito a ser estudado e tratado. Aspectos éticos, emocionais e cognitivos dos pacientes, seus familiares e amigos e dos profissionais de saúde, numa visão longitudinal, prospectiva. A humanização como construção de uma ação empática dos estudantes de medicina e programas sociais, unindo fraternização e competição, combatendo atitudes de submissão. Com foco na criança e apoio especial aos núcleos familiares. Estímulos às potencialidades e ao pensamento crítico. Respeito aos pares, porém aprendendo que a experiência é enganadora e a autoridade só pode existir se puder ser criticada e desmentida, sempre com bases éticas e em evidências.

Por fim, mas não menos importante as questões de gerenciamento, gestão e empreendedorismo serão trabalhadas. Utilizando-se das escolas clássicas e modernas do pensamento político e econômico falaremos da necessidade cada vez maior do atual e futuro médico de conhecer e saber se colocar e se desenvolver nos ambientes de negócio. Tornar-se produtivo e nutritivo à sociedade. Desenvolver-se e permitir não somente os processos diagnósticos e curativos a seus paciente, mas aprender a coordenar sua equipe e seus resultados. Formando assim mais que especialistas nas diversas áreas da medicina, mas pessoas licenciadas e capacitadas à servir melhor.