Procusto
Um dos mais emblemáticos personagens da mitologia grega é Procusto, impiedoso bandido que possuía uma cama de ferro de seu exato tamanho. Divertia-se obrigando os viajantes que capturava a deitarem-se nessa tal cama; se maiores, cortava-lhes as pernas, se menores, esticava-os até caberem exatamente no leito. Em outras palavras, matava-os qualquer que fosse sua altura, até que o heroi Teseu logrou prendê-lo, aplicando contra ele o mesmo suplício: deixou-lhe de lado, assim cortou-lhe a cabeça e os pés.
O mito do leito de Procusto é muitas vezes utilizado como uma metáfora para situações em que se pretende impor um determinado padrão ou querer a todo o custo obrigar que algo encaixe numa matriz pré-estabelecida ou pré-determinada, e, por isso, representa a intolerância humana.
Pode ser utilizado para identificar aqueles que não prosperam, nem deixam os outros prosperarem.
É o que prega os defensores cegos do politicamente correto, os negacionistas do método científico e de seus resultados tecnológicos, e os invejosos agressivos e “haters” canceladores de plantão.
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